sexta-feira, 12 de junho de 2009

Cavalo agonizante foi abandonado no Lixão das Barreiras






Cavalo abandonado no lixão das barreiras não tinha forças nem para se manter de pé. Deitado no chão debatia-se, tentando inutilmente levantar fazia um circulo de terra ao seu redor. Além de várias cicatrizes e machucados, uma ferida nos órgãos genitais era tão profunda que deixava ver a parte interna do corpo. Essa era a situação do cavalo que, na manhã desta sexta-feira agonizava no lixão. Segundo uma vizinha do local, o animal já estava lá no início da manhã. (Texto atualizado em 13/06/2009)

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Na manhã de hoje, sexta-feira, dia 12/06/2009, um cavalo doente foi abandonado pelo seu proprietário no lixão das barreiras, em Esteio. Segundo alguns moradores da vila o animal não conseguia parar de pé e agonizante chamava atenção de todos que passavam por lá. Vários moradores da região fizeram denúncia às instituições de proteção aos animais, Prefeitura Municipal de Esteio, Brigada Militar, Parque Zoológico de Sapucaia do Sul e, pelo menos até ás 23 horas ninguém apareceu para solucionar o problema.
Infelizmente o cavalo foi abandonado para morrer no feriadão e por omissão de várias pessoas passou o dia inteiro sem atendimento veterinário, completamente abandonado e acabou morrendo durante a madrugada de sábado, dia 13/06/2006.

Segundo testemunhas o cavalo pertence a um carroceiro que reside nas redondezas e estava trabalhando nesse estado até o dia anterior à denúncia de abandono. Não conseguimos identificar o antigo dono, pois os moradores temiam algum tipo de represália por parte do mesmo, mas como ele é muito conhecido na vila pelo seu apelido, certamente em breve estará sendo investigado, pelos maus tratos e crueldade contra o infeliz eqüino.

O cavalo foi abandonado no lixão das barreiras sem tratamento veterinário e agonizante. O animal extremamente magro com úlceras expostas em um estágio bem avançado, como se pode ver pelas lesões. Por isso ele mal conseguia abrir os olhos que estavam repletos de pus, não conseguia ficar de pé e no frio e na chuva, ele acabou morrendo aos poucos e sem assistência veterinária. Hoje, sábado, 13/06/2009, até ás 11 horas, o animal ainda está lá morto na beira da estrada, no lixão das barreiras, em Esteio. Pelo que parece o pessoal da prefeitura (de feriadão prolongado) estão deixando o cavalo morto, aumentar o estado de decomposição, ficar mais fétido, malcheiroso, contaminado com doença, infectar os moradores e pedestres que transitam pelo local. Com muita sorte, talvez o eqüino seja retirado na próxima segunda-feira, dia 15/06/2009, à tarde, quando o expediente da prefeitura volte a normalidade.

Não é de hoje que eu vejo cavalos magros e mal tratados puxando carroças com excesso de peso, acho isso uma falta de bom senso, piedade e muita crueldade por parte dos donos desses animais. Acho que a Prefeitura Municipal de Esteio já deveria ter proibido, há muito tempo, esses excessos por parte de carroceiros que utilizam a carroça como meio de sobrevivência. Quando vejo pessoas maltratando animais eu denuncio porque não acho certo deixar que um animal fique sofrendo, até porque a maioria deles não sabe se defender. Felizmente, em Esteio, mesmo sem fiscalização por parte da prefeitura, a grande maioria dos carroceiros cuida muito bem dos seus animais.


Em minha opinião é crime largar um cavalo ali, para morrer, sem água, sem comida, sem atendimento veterinário, sem nada. Só quem não vê é o pessoal que deveria ser responsável pela fiscalização, a fim de evitar estas crueldades contra os animais indefesos.



Crueldade Contra Animais:

"Art. 64 - Tratar animal com crueldade ou submetê-lo a trabalho excessivo:

Pena - prisão simples, de 10 (dez) dias a 1 (um) mês, ou multa.

obs.dji: Abandono de animais; Animais; Crimes contra a fauna - Crimes contra o meio ambiente - L-009.605-1998; Crueldade contra animais; Omissão de cautela na guarda ou condução de animais § 1º - Na mesma pena incorre aquele que, embora para fins didáticos ou científicos, realiza, em lugar público ou exposto ao público, experiência dolorosa ou cruel em animal vivo. § 2º - Aplica-se a pena com aumento de metade, se o animal é submetido a trabalho excessivo ou tratado com crueldade, em exibição ou espetáculo público”.



“Já vi cavaleiros de armadura entrarem em pânico à primeira vista da batalha. Vi um humilde escudeiro desarmado arrancar uma lança de seu próprio corpo para defender um cavalo agonizante. A nobreza não é um direito inato; ela é definida pelos atos da pessoa”. Kevin Costner como Robin Hood – (pensador.info)

2 comentários:

  1. é um grande agradecimento por uma vida de trabalho escravo, aqui em pelotas estamos passando por cenas como esta também, aumento do nº de cavalos pelas ruas, e o descaso das autoridades qd precisa resgatar algum que foi abandonado pelos donos. Animais magros, machucados cena tipica de Pelotas, uma vergonha.

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